Runtime Broker no Windows: Entenda sua função e como resolver o alto consumo de memória

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O Runtime Broker é um elemento que intriga muitos utilizadores de computadores. É provável que o tenha observado em execução no Gestor de Tarefas, consumindo recursos do CPU. Vamos explorar o que é o processo Runtime Broker e se ele é indispensável.

O que é o Runtime Broker no Windows e qual a sua função?

O Runtime Broker, por vezes denominado Time Broker, é um processo nativo do sistema Windows que se dedica à gestão de autorizações para as aplicações universais que instala a partir da Microsoft Store. A sua introdução ocorreu com o Windows 8 e tem sido uma constante em todas as versões subsequentes.

Este processo opera em segundo plano, desempenhando o papel de guardião: ele serve de intermediário entre as aplicações universais e os recursos do sistema, como a rede, a câmara e a geolocalização. Em termos práticos, assegura que as aplicações possuam as permissões necessárias para funcionar sem colocar em risco a segurança do seu sistema.

Ao iniciar uma aplicação da Microsoft Store, o Runtime Broker verifica se a mesma dispõe das autorizações necessárias para utilizar os recursos do sistema. Caso contrário, solicita a permissão em nome da aplicação. Uma vez concedida a permissão, o Runtime Broker funciona como intermediário entre a aplicação e os recursos que ela necessita.

A título de exemplo, se abrir uma aplicação de edição de fotos que requeira acesso às suas imagens, o Runtime Broker solicitará a permissão para aceder a essas imagens. Após a aprovação, o Runtime Broker garante que a aplicação apenas tem acesso às fotos, e não a outras informações confidenciais. Deste modo, o Runtime Broker protege o Windows contra acessos não autorizados e potenciais ameaças à segurança.

Por que o Runtime Broker utiliza tanta memória?

Agora que compreende o que é o Runtime Broker, pode questionar-se por que razão por vezes ele consome uma quantidade considerável de recursos do CPU. É possível que tenha reparado que este processo surge com frequência ao consultar o Gestor de Tarefas.

Um processo do Runtime Broker só é ativado quando uma aplicação universal necessita de acesso aos recursos do sistema. Habitualmente, este consumo resume-se a alguns megabytes de memória. Contudo, se uma aplicação solicitar permissão de forma constante ou apresentar problemas com as autorizações, o Runtime Broker será ativado com maior frequência e consumirá mais recursos do CPU.

No entanto, nem sempre o problema reside no Runtime Broker; é mais provável que a aplicação em si esteja a apresentar anomalias. Por ser um componente fundamental do Windows, não é possível desativar o processo do Runtime Broker, mas pode encerrá-lo através do Gestor de Tarefas como uma solução provisória.

Quando o Runtime Broker demonstrar um elevado consumo de CPU, examine as aplicações abertas e as suas permissões para identificar possíveis problemas. Já mostramos como gerir as permissões das aplicações no Windows 10; no Windows 11, aceda a Configurações > Aplicações > Aplicações instaladas. Selecione uma aplicação, clique no botão de três pontos e escolha Opções avançadas para verificar as permissões da aplicação.

Se reiniciar o computador e atualizar a aplicação não resolver a questão, pondere reinstalar a aplicação, pois ela pode estar corrompida.