macOS Gatekeeper: Execute Apps Não Identificados com Segurança

O Gatekeeper do macOS: Executando Aplicativos Não Identificados Seletivamente

O Gatekeeper, um componente de segurança introduzido no macOS desde o Mountain Lion, oferece aos utilizadores o controlo sobre quais aplicações podem ser executadas em seus computadores Mac. Este recurso apresenta três níveis de permissão: autorizar somente aplicativos da Mac App Store; permitir aplicativos da Mac App Store e de desenvolvedores identificados; e permitir aplicativos de qualquer origem. Normalmente, para executar um aplicativo de um desenvolvedor não verificado, seria necessário modificar as configurações do Gatekeeper, habilitando a opção de “permitir aplicativos de qualquer lugar” e posteriormente, se desejado, revertendo a configuração para uma maior segurança. Contudo, o macOS oferece uma alternativa mais granular: a possibilidade de permitir a execução de um único aplicativo como exceção, mantendo as configurações do Gatekeeper inalteradas. A seguir, explicamos como realizar este processo.

Imagine que você baixou um aplicativo fora da Mac App Store, que é proveniente de um desenvolvedor não identificado ou não possui assinatura digital. Neste cenário, o macOS, como o El Capitan, irá impedir a sua execução, mesmo que você confie na fonte e deseje utilizá-lo. A mensagem de alerta inicial não oferece uma solução imediata para executar o aplicativo. Portanto, o processo requer uma abordagem diferente.

Para isso, abra as Preferências do Sistema e navegue até a seção Segurança e Privacidade. Clique no ícone de cadeado no canto inferior esquerdo da janela para desbloquear as configurações. Em seguida, insira sua senha quando solicitado. Você notará as três opções de permissão do Gatekeeper e, adicionalmente, uma nova entrada: o aplicativo que teve sua execução bloqueada será exibido com um botão “Abrir mesmo assim”. Ao clicar neste botão e, se necessário, digitar novamente sua senha, o aplicativo poderá ser executado.

Importante ressaltar que as configurações padrão do Gatekeeper permanecem as mesmas, e o aplicativo em questão poderá ser executado livremente no futuro, sem que o sistema volte a bloqueá-lo.

É interessante comparar este comportamento com o Windows 10, que também possui um sistema de proteção contra aplicativos não verificados. Entretanto, o Windows oferece uma opção de exceção mais direta na própria janela de alerta do SmartScreen, tornando o processo mais imediato.

Atualizado: 8 de dezembro de 2020 às 9h12