O fim do Flash está marcado para 2020, um prazo de dois anos e meio que já suscita apelos por parte da comunidade para que a Adobe o torne um projeto de código aberto. Considerando o avanço do HTML5, o Flash parece ter excedido o seu tempo de vida útil. No entanto, muitos websites ainda o utilizam. Se a Adobe optasse por liberar o código-fonte, o Flash poderia permanecer ativo por mais tempo. Nas condições atuais, é provável que ainda se depare com sites que dependem do Flash. Sem alternativas para esses sites, o uso do Flash torna-se inevitável, quer se goste, quer não. A boa notícia é que o Chrome permite ativar o Flash seletivamente para determinados sites, mantendo-o desativado para todos os demais.
Por padrão, o Flash vem desativado no Chrome. Conforme as suas necessidades, poderá ativá-lo ou restringir a sua execução em determinados sites. De forma similar, pode manter o Flash desativado e permitir seletivamente a sua utilização em sites específicos no Chrome.
Como ativar o Flash para sites específicos
Abra o Chrome e digite o seguinte na barra de endereço:
chrome://settings/content/flash
Se o Flash estiver desativado, como é recomendado, verá a opção ‘Impedir que sites executem o Flash’ no estado Desligado. Deixe-a como está. Ativar essa opção habilita o Flash para todos os sites que visitar no Chrome.
Localize a seção ‘Permitir’ e clique em ‘Adicionar’. Insira o URL do site para o qual deseja habilitar o Flash e confirme com ‘Adicionar’. Se o site estiver aberto, atualize a página para que o conteúdo Flash seja exibido.
Como bloquear seletivamente o Flash para sites
Caso prefira ativar o Flash de forma geral e bloqueá-lo apenas em sites específicos, também é possível. Acesse a mesma página de configurações e ative a opção ‘Impedir que sites executem o Flash’. Isso habilitará o Flash em todos os sites visitados no Chrome.
Em seguida, procure a seção ‘Bloquear’ e clique em ‘Adicionar’. Digite o endereço do site no qual deseja bloquear o Flash e confirme novamente com ‘Adicionar’. O Flash funcionará em todos os sites que visitar, exceto aqueles que foram adicionados à lista de bloqueio.
O desaparecimento do Flash já era esperado, sobretudo com o surgimento dos tablets. Um dos grandes problemas do Flash, especialmente quando os dispositivos móveis se popularizaram, era o consumo excessivo de bateria. Sendo um recurso muito exigente, não há razão para tentar mantê-lo ativo, seja de código aberto ou não. Os sites também precisam descontinuar o seu uso. Já existem alternativas melhores, como o HTML5. A maioria dos navegadores modernos, incluindo o Microsoft Edge, permitem desativar o Flash, demonstrando uma crescente rejeição a essa tecnologia.